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MARIA SABINA - curandeira mazateca

Maria Sabina viveu de 1896 a 1985 e é conhecida mundialmente pelo seu trabalho com cogumelos     Teonanácatl, que ela consome livremente numa  macumba doida, digo, em rituais transcendentais  bizarros chamados "Velada" . Conhecidos também como "Carne de Deus" estes cogumelos mexicanos são milenares e fazem Maria Sabina bater palma loucamente para receber suas entidades.  Pelo documentário " A descoberta do LSD " sabe-se que Sabina foi a primeira, ou seja, a cobaia de Albert Hoffman (pai do LSD) a tomar psilocibina - a substância psicoativa dos tais cogumelos mágicos  em formato de comprimido. Imagina! Assista uma cena deste ritual Mazateca, no documentário que mencionamos no início do tema #foradoar.  ( Aliás, que tema! ) - mais precisamente, o ritual é mencionado no minuto 34 do vídeo. Teonanáctl - Psilocybe Mexicana Well, diz-que o  Teonanácatl tem o poder de curar todas as doenças e também proporciona força mística que dá
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Atol do Bikini, 1946

Operação Crossroads | Julho de 1946 | Atol do Bikini Assista:  http://bit.ly/13voNOv   O Atol de Bikini é membro das Ilhas Marshall e é formado por 36 ilhas que rodeiam uma lagoa. O atol foi parte do programa de testes nucleares desenvolvido pelos Estados Unidos, após ser invadido durante a 2ª Guerra Mundial. No local foram lançadas mais de 20 bombas de hidrogênio e bombas nucleares, entre julho de 1946 e 1958, onde, até a chegada dos americanos, a população se alimentava - feliz - de bananas, cocos e tardes de sol.  A maior das explosões, ocorrida na operação nomeada Crossroads (foto), foi causada por uma bomba 1000 vezes mais potente que a de Hiroshima (lançada em 6 de agosto de 1945). A temperatura da água chegou a 55 mil graus (!!!) e surgiu no local uma cratera de 2 Km de diâmetro e 75 metros de profundidade, fazendo com que esta região ficasse isolada do contato humano durante mais de quatro décadas.  #mergulhodemaio

Luz del Fuego na Revista de Copacabana 1950

Capa da Revista de Copacana de 1950  A edição de 1950 da Revista de Copacabana foi dedicada à Luz Del Fuego. As fotos foram tiradas na Fortaleza de São João, na Urca - RJ.  Você confere o conteúdo da matéria na íntegra abaixo: Teatro de Fotografia da  REVISTA DE COPACABANA Na imprensa moderna o assunto dita o sensacionalismo! Nesta Edição:Luz del Fuego, precursora do naturalismo! Reportagem de:  Nelson do Nascimento  e Isaac Kauffman  (edição número 50 - 5º ano - 1950) REVISTA COPACABANA iniciará com esta edição, ampla divulgação, apresentando aos seus molhares de leitores em reportagens da mais singela juventude os mais belos modelos do mundo. Sendo uma revista puramente de arte e beleza com um dos públicos mais inteligentes e numerosos do Brasil a partir desta data franqueará suas colunas a todos os verdadeiros artistas do país. Na proporção da acolhida que for tendo por parte do público maior irá sendo sua participação na vida artística

Mondrian e a apropriação da Indústria Cultural

Texto de Isabel Mendes Tudo começou com este quadro de 1921 chamado "Kompozicija" (ou, "Composição") de autoria de Piet Mondrian. Kompozicija, Composição de Piet Mondrian 1921 A concepção e genialidade deste quadro representa o marco da apropriação da arte pela indústria cultural do século XX. O neoplasticismo é a evolução lá daquelas  viagens futuristas do Marinetti , que passaram pelo cubismo, que virou abstracionismo, para enfim chegar a esta forma que valoriza linhas retas e cores primárias - movimento difundido e praticado nas publicações da Revista  De Stijl   ("O Estilo", em neerlandês)  iniciada em 1917 por  Theo van Doesburg  e outros colegas, como   Gerrit Rietveld e o próprio Mondrian , autor do quadro-chave deste post. A influência do De Stijl, principalmente pelo intercâmbio com a escola alemã  Bauhaus  que já vinha reinventando a forma das coisas, tornou imensamente popular a produção e consumo em escala industrial de inf

Como a Geração Sexo, Drogas e Rock‘n’Roll Salvou Hollywood

Jornalista desvenda a época em que jovens caóticos e idealistas perverteram o cinema americano. Taxi Driver “O que eu descobri, cara, é que esta é uma indústria nojenta.” Bob Rafelson, diretor e produtor Com dez anos de atraso, foi lançado no Brasil, no final de 2009, o livro  Como a Geração Sexo, Drogas e Rock‘n’Roll Salvou Hollywood  ( Easy Riders, Raging Bulls , Editora Intrínseca; tradução de Ana Maria Bahiana). Nas 500 páginas da obra, o autor, o jornalista americano Peter Biskind, adentra os bastidores, os quartos de hotéis, os estúdios de filmagens, as mansões de diretores, produtores, roteiristas e atores e remonta o período que virou de ponta-cabeça a maior indústria de cinema do mundo do final dos anos 60 até o início da década de 80. Neste período Hollywood foi invadida pela contracultura e a sua estrutura de produção de filmes em série foi abalada com o sucesso de obras polêmicas capitaneadas por jovens diretores como Francis Ford Coppola, Martin

OS HOMENS DESEJAM AS MULHERES QUE NÃO EXISTEM

Artigo de Arnaldo Jabor Foto: Google Imagens Está na moda - muitas mulheres ficam em acrobáticas posições ginecológicas para raspar os pêlos pubianos nos salões de beleza. Ficam penduradas em paus-de-arara e, depois, saem felizes com apenas um canteirinho de cabelos, como um jardinzinho estreito, a vereda indicativa de um desejo inofensivo e não mais as agressivas florestas que podem nos assustar. Parecem uns bigodinhos verticais que (oh, céus!...) me fazem pensar em... Hitler. Silicone, pêlos dourados, bumbuns malhados, tudo para agradar aos consumidores do mercado sexual. Olho as revistas povoadas de mulheres lindas... e sinto uma leve depressão, me sinto mais só, diante de tanta oferta impossível. Vejo que no Brasil o feminismo se vulgarizou numa liberdade de "objetos", produziu mulheres livres como coisas, livres como produtos perfeitos para o prazer. A concorrência é grande para um mercado com poucos consumidores, pois há muito mais mulher que homens na praça

AMOR É PROSA, SEXO É POESIA

Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal. Encontro duas amigas no calçadão do Leblon: - Teu artigo sobre amor deu o maior auê... – me diz uma delas. - Aquele das mulheres raspadinhas também... Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra. - Nada... – respondo. – Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney... Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas... Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo... Uma delas (solteira e lírica) me diz: - Sexo e amor são a mesma coisa... A outra (casada e prática) retruca: - Não são a mesma coisa não... Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar.  Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco. E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor . Comecei perguntando a amigos e am

Coco Chanel e o colaboracionismo nazista

Chanel viveu a época mais dramática do século 20, presenciando as duas guerras mundiais, inclusive tendo uma relação perigosamente próxima  - e vergonhosamente cooperativa - com os líderes nazistas, completamente omitida do filme "Coco antes de Chanel" de Anne Fontaine, lançado em 2008 . Passou todo o período de ocupação alemã no famoso Hotel Ritz, quartel-general dos nazistas em Paris e bem pertinho de sua loja, na rua Cambon. Já havia algum tempo ela era simpática aos nazistas - um de seus ex-namorados, o cartunista Paul Iribe, era partidário de que uma estreita relação com os alemães podia ser benéfica à França. Antes da guerra, Chanel já se alinhava à direita e era descrita como alguém de ideias racistas. Segundo alguns autores, o logotipo CC tem a ver com a suástica e com o conhecido SS que ornamentava as roupas negras desses conhecidos oficiais. Compartilhar Os estudiosos identificam dois tipos de colaboracionismo. O primeiro, "de Estado", t

Coco Chanel | A mãe da androginia

Gabrielle Bonheur Chanel (1883-1971), mais conhecida como Coco Chanel, teve uma vida marcada por heroísmo, sexo e política. Emergiu de uma infância pobre para se tornar uma revolucionária do mundo da moda. Foi a primeira mulher a brilhar no ofício de vestir as mulheres como as mulheres realmente queriam: com liberdade.  E com muita esperteza, deu um jeito de se atracar com cabeças coroadas, milionários e mandatários da política, que influenciaram decisivamente sua vida. Começou seus negócios em 1910 na Rue Cambon 21, em Paris, sob o nome de "Chanel Modes", uma loja especializada em confeção de chapéus e acessórios. Em 1913, abriu também um pequeno negócio em Deauville e, cinco anos depois, em Biarritz. Foi a grande responsável pela introdução da androginia na moda, criando além de chapéus, muitas calças estilo marinheiro - coisa que na época era reservada exclusivamente aos homens - além de elegantes vestidos, sóbrios, leves e retos, entre outras peças customizadas à

Maiô de delito

Com o advento da Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918, e um saldo de mais de 9 milhões de combatentes mortos, a década de 20 viria a ser conhecida como os "Anos Loucos", graças à mulheres transgressoras como Coco Channel, Josep hine Baker e tantas outras anônimas que cortaram seus cabelos e engavetaram espartilhos como um grito de liberdade. A guerra provocou mudanças radicais na sociedade e a mulh er já começava a tomar seu lugar como trabalhadora, eleitora e dona da casa, uma vez que o número de homens fora reduzido significativamente no combate. Em 1925, para escândalo dos mais conservadores, as saias passam a cobrir apenas os joelhos. Nos EUA chegaram a ser elaboradas leis contra as tais saias, sob fiscalização de senhorzinhos de chapéu que chegavam de fita métrica para autuar o delito. Compartilhar  Fonte de pesquisa: http://bit.ly/11FKWGF  / http://bit.ly/12twvon

Banhistas do Rio de Janeiro | 1904

Cartão postal do Ministério da Justiça do Brasil. Compartilhar  Reprodução/ Acervo: Fernando da França Leite  Fonte: http://glo.bo/10ZEXRZ

Maiôs Annette Kellerman | 1905

Enquanto as mulheres nas praias ainda usavam pesadas combinações e calças quando nadavam, Annette Kellerman, uma nadadora profissional australiana, inovava usando um novo tipo de maiô, composto de apenas uma peça.  Em 1905, no auge de sua popularidade por ter sido a primeira mulher a tentar atravessar a nado o Canal da Mancha, em três tentativas frustradas, Kell erman foi presa em Revere Beach, Massachusetts, por atentado ao pudor por estar usando um de seus maiôs de uma peça. Os "maiôs de Annette Kellerman", como eram conhecidos, ficaram tão famosos que passaram a ser produzidos em série, numa linha exclusiva assinada pela nadadora. Foi o primeiro passo para as roupas de banho femininas modernas e irreverentes que viriam à seguir. Compartilhar Fontes de pesquisa: http://bit.ly/YhPF2B /   http://bit.ly/ZqbBpr  ( Maiôs de 1908 ) E alguém disse pra Annette Kellerman:  "Olha o quê que cê foi arrumar!!!" 

A Hora do Banho | Atlantic City | New Jersey | EUA

À partir de 1900, os banhos de praia passaram a ser uma prática comum fortemente associada ao Verão. A exposição solar começou a ser vista como uma atividade na qual se deveria gastar muito tempo, pois isso catalisaria os benefícios da água do mar.  Neste cenário, surgiam as primeiras descobertas sobre os fungos e bactérias que se desenvolviam nos tecidos úmidos em contato com a pele e percebeu-se que a recomendada exposição ao sol poderia ser mais eficaz se não causasse tanto desconforto (calor) para o banhista. Foi aí que os vestidos de banho deixaram de ser monstruosos (para manter o decoro), pesados (para não flutuarem) e opacos (mesmo após serem molhados) para se tornarem vestidos mais amigáveis e mais leves, mesmo que ainda extremamente recatados. Compartilhar  Fontes de pesquisa:  http://bit.ly/ZqbBpr   /    http://bit.ly/15czcSE 

Máquinas de Banho | 1900

O crescimento do interesse pela praia como lugar de prática terapêutica no século XVIII levou, tanto o público quanto as autoridades, a uma preocupação moral sobre os banhos de praia. Essa preocupação deu origem às primeiras máquinas de banho em alguns resorts britânicos e franceses. Este objeto permitia aos banhistas tomar banho com privacidade.  As máquinas de banho eram estranhas cabines de madeira sobre rodas, com uma porta de um lado e uma espécie de cobertura retrátil em forma de fole do outro lado. O objetivo da geringonça era justamente permitir que as mulheres tomassem banho de mar sem serem vistas na praia, mesmo utilizando os tais vestidos de banho que já as cobriam da cabeça aos pés. Pintura: “A Praia de Scheveningen”, do pintor holandês Frederick Hendrik Kaemmerer (1839-1902) Óleo sobre tela, 23 x 40 cm, coleção particular Compartilhar Fontes de pesquisa : http://bit.ly/ZqbBpr •   http://bit.ly/15czcSE